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Channel: Comentários sobre: Os caminhos partidos dos vlogueiros Felipe Neto e PC Siqueira
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Por: Carlos Santos

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Não vamos confundir os “sem partido” com os outros. Para conseguirmos algo na sociedade é preciso que um grupo de pessoas com os mesmos interesses se juntem em prol daquilo que querem atingir. Ao fazer isso já é a base de uma organização, por mais básica que seja. Acaba tudo sendo o mesmo, portanto, em nossa sociedade atual, não se consegue nada sem representantes que são o porta voz dessa gente que se junta para conquistar alguma coisa. Modelos dos tais sem partido, não têm como atingir os objetivos comuns pois cada um quer uma coisa, basta ver a lista de coisas sem sentido que estavam exigindo e que, em algum momento, tiveram que cortar as coisas mais absurdas para criarem uma lista de reivindicações. Ora, fazer isso já é uma espécie de “organização” e, lá vamos nós, voltar a uma representatividade. Não tem como não haver organização. O “anarquismo”, que é considerado de DIREITA apesar de muitos acharem que não, é uma das suas extremidades mais radicais, ou seja, para um extremo temos Hitler e para o outro extremo temos os anarquistas. Achar que esse modelo deverá ser considerado como uma possibilidade de estrutura de uma sociedade é um pouco absurdo, pois é tudo aquilo que eles NÃO querem, uma sociedade organizada, então, ao meu ver, não podem ser considerados como um grupo que queira “participar” da sociedade. Esse movimento do sem partido surgiu da ingenuidade de alguns, apoiados pela malandragem de outros, para não deixar que alguns partidos se juntassem ao clamor da sociedade em prol do seu pedido. Tudo bem, malandragem de ambas as partes, uns querendo se colar no movimento e os outros, vendo que iam perder pois não está no seu DNA esses tipos de movimentos, de os retirarem de lá. O problema é que do início das manifestações até ao auge delas, ouve manipulação do movimento por muitas forças externas, retirando a centralidade de um pedido desesperado da sociedade e justo, para se tornar uma confusão onde ninguém tinha mais razão.


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